O virtuoso, a virtude e o amante em uma poesia quase sem nexo.

 

O virtuoso, a virtude e o amante em uma poesia quase sem nexo.

O poeta virtuoso sabe que toda palavra é pouca, toda frase é inapropriada, toda pontuação é inadequada, toda poesia é vulgar. E sabe, a plenitude da poesia está na imperfeição. De certo que O TODO que diz-se incompletonão tem para si o  vácuo, pois os amantes da poesia  se apoderam desse espaço e o completam.
A beleza da poesia não é a beleza das palavras, pois até os mudos podem fazer poesia. Nada mais poético que um sorriso sincero, um abraço e um fungado, um olhar de carinho. A poesia pura não é escrita para ser apreciada, é escrita para apreciar o que foi escrito.
Há tanta poesia na vida, e meus olhos lagrimejam quando vejo que as pessoas vêem apenas palavras, comandos, textos e coisas e coisas. E a poesia? Eu prefiro que a poesia se torne um metal barato e comum do que uma jóia rara e exclusiva. 
O poeta virtuoso é sempre pouco, sempre inapropriado, sempre inadequado, sempre vulgar. E é! A plenitude do poeta está na imperfeição. De certo que o SEMPRE que diz-se POR HOJE, é tudo menos efêmero, pois sempre há de haver um amante da poesia que torne alguma QUASE VÃ PALAVRA eterna...  ao menos por hoje.

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